terça-feira, 7 de julho de 2015

Formação dos Estados Unidos
  
Esta é a imagem de declaração de independência dos Estados Unidos da América



Dando prosseguimento ao nosso blog, segue abaixo as postagens sobre a Formação dos Estados Unidos, desenvolvido pelos alunos Amanda, Luisa, Expedito e Matheus.

A Colonização da América do Norte - História
O nobre inglês formou um pequeno povoado, na costa leste da América, o qual batizou de Virgínia. Porém a colonização fracassou; por causa da fome, das doenças, e da resistência indígena.
No século XVII, a monarquia inglesa fez uma nova tentativa confiou a duas grandes companhias de comércio a tarefa de iniciar a colonização da América do Norte. Para atrair pessoas, eles lançaram uma propaganda prometendo terras férteis àqueles que fossem para a América.
Essa propaganda atraiu pessoas de diferentes origens e condições sociais, entre elas: degredados, aventureiros, mulheres pobres, camponeses sem terra, grupos religiosos, protestantes ingleses, e outros europeus de diferentes origens.
Através desses grupos, foram constituídos a população das Treze Colônias da América do Norte, agrupadas em: colônias do Norte ou Nova Inglaterra, colônias do Centro e colônias do Sul.

Formação das Treze Colônias
Em um período de dois séculos foi reunido mais de dois milhões de habitantes.  Entre colônias do Norte e do Sul havia grandes diferenças. Nas colônias do Norte, a estrutura administrativa era baseada em uma ocupação de pequenas propriedades e colonos livres; no Sul, tinham grandes fazendas de produtos tropicais, cultivados por escravos africanos. Apesar das diferenças, houve a formação de uma nação soberana e unificada.
As colônias do Norte e do Centro tiveram um desenvolvimento bem diferente das do Sul. A maioria das propriedades eram pequenas e médias, o trabalho era livre, exercido por colonos que fugiram da Europa, o chamado Novo Mundo, por motivos políticos ou religiosos.

A revolta dos colonos americanos contra a Inglaterra
Desde o inicio da colonização havia conflitos de interesses entre colonos norte-americanos e autoridades britânicas.
Com as dificuldades econômicas e perseguições religiosas, comunidades inteiras emigraram para o Novo Mundo, fixando-se na costa leste americana (litoral do atlântico). As comunidades presbiterianas ficaram ao Norte da costa, e no Centro e Sul comunidades anglicanas e católicas.
O propósito dos colonos pioneiros era a construção de sociedades autônomas, aonde pudessem ter um “novo lar”, ao contrário do que o governo britânico pretendia, o “controle colonial”. Para isso, os recém-chegados enfrentaram a resistência de grupos indígenas nativos.
A fim de ocupar as terras dos grupos indígenas e delas retirarem suas riquezas, os colonos moveram uma luta sistemática contra os índios. Os indígenas americanos foram sendo empurrados, para o interior do território, com guerras abertas, alianças rompidas e, breves momentos de paz. Vários colonos ingleses, sedentos de conquistar a terra, pensavam que “o melhor índio é o índio morto”.
No intuito de expandir seu território em direção à oeste, o governo americano iniciou um ciclo de guerras contra as populações indígenas, que durou até o fim do século XIX.

A procura por autonomia
Ao processo da colonização, o projeto de autonomia dos colonos foi aumentando, sobretudo nas colônias da região Centro-Norte, onde foram criados os sistemas de autogoverno representativo dos colonos, chamado de self-govenment.
As colônias do Norte desenvolveram-se com uma produção agrícola baseada na policultura e na pequena e média propriedade rural. Bem como, destacou-se a extração de madeira e peles, a atividade pesqueira de caça à baleia e um dinâmico comércio marítimo com as Antilhas e regiões da África.
As colônias do Centro tiveram o mesmo desenvolvimento que as do Norte, porém lá se destacavam a cultura de trigo, cevada, centeio, e a  criação de bois, cabras e, porcos.
Já as colônias do Sul tiveram a produção agrícola mais voltada para o mercado externo (tabaco e algodão), baseada em sítios e grande propriedades rurais; e na utilização do trabalho escravo africano (plantation).

Independência
Em 1754, no Congresso de Albany, Benjamin Franklin sugeriu que as treze colônias fossem unificadas, mas sua proposta foi rejeitada tanto pelas colônias quanto pelo Rei Jorge II da Inglaterra.
Houve, porém, um movimento protestante chamado “O Grande Despertar”, nas décadas de 1730 a 1740, o qual unificou as forças religiosas nas colônias, fato este que foi o primeiro passo para a definitiva unificação das mesmas no dia 04 de Julho de 1776.
Em 1754 a 1763, os franceses e britânicos habitantes na colônia foram atingidos por brigas políticas entre a Inglaterra e a França em busca de territórios, fato conhecido como Guerra Franco-Indígena. Durante esta guerra a identidade cultural das treze colônias mudou consideravelmente, pois muitos britânicos tiveram que lutar ao lado de americanos, resultando na vitória dos colonos americanos juntamente com os britânicos sobre os franceses.
Após a Guerra Franco-Indígena os colonos americanos reivindicaram por terem servido aos interesses britânicos cedendo seus soldados e arriscando as vidas das suas famílias, sendo que não receberiam nada em troca, a Guerra atendia apenas aos interesses europeus. A Inglaterra, por sua vez, adquiriu muitas dívidas por causa da guerra e o povo acabou por alegar que as colônias americanas não valiam tantos esforços. Alegaram ainda que os soldados americanos eram inferiores devido à sua péssima disciplina. Essas rivalidades causariam, mais tarde, o início da Revolução americana de 1776.
A Inglaterra passaria a dominar o dobro do território que dominava até então, e para manter suas novas dívidas juntamente com a segurança desses territórios, aumentou os impostos e restringiu os direitos dos colonos, entre outros atos da mesma natureza. Esta situação foi a principal responsável pela destruição das relações entre os Estados Unidos e a Inglaterra, o que culminou, treze anos depois, na guerra pela Independência (1775).
A revolução inicia-se em 19 de Abril de 1775, quando as tropas britânicas partem para Lexington, em busca de invadir o local e confiscar as armas dos Americanos. Estes, porém, sabendo previamente do ataque, armaram-se e reagiram, derrotando as tropas britânicas. No dia 10 de Maio de 1775, George Washington é escolhido para liderar as tropas americanas em uma rebelião rumo à independência.
Em 23 de Agosto de 1775, o Rei Jorge declarou oficial a rebelião das treze colônias e ordenou que parassem imediatamente ou preparassem para ser esmagados pelas forças britânicas.
Durante o inverno, os americanos conseguiram capturar um forte britânico em Nova Iorque e ainda transportar um canhão desde Massachusetts até Boston, o que fez com que, no dia 17 de Março de 1776, as tropas britânicas recuassem de Boston.
Finalmente, em 4 de Julho de 1776, foi levada ao conhecimento público, através do Segundo Congresso Continental, a Declaração de Independência americana cujo principal autor era Thomas Jefferson. A independência dos Estados Unidos da América foi assim declarada através do documento apresentado no início dessa postagem.

CONCLUSÃO
A história da formação dos Estados Unidos da América acontece no fim do século XV, quando Cristóvão Colombo chega ao continente, o território é habitado por indígenas. Entre os séculos XVI e XVII, os espanhóis exploram a Flórida e o Colorado, e os franceses se instalam no Mississippi. Os holandeses fundam a colônia Nova Amsterdã, tomada em 1664 pelos ingleses e rebatizada como Nova York.
A independência que fala sobre o regime de relativa autonomia das 13 colônias britânicas existentes muda entre 1764 e 1775, quando a Inglaterra aumenta taxas e limita as atividades econômicas. As colônias declaram guerra à metrópole em 1775. Em 4 de julho de 1776, é lida em Filadélfia a Declaração de Independência dos Estados Unidos da América, reconhecida pelos ingleses em 1783.

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