Olá!
Nesse post trouxemos sugestões de filmes que que retratam a Revolução
Francesa.
A Marselha- Uma crônica da Revolução Francesa.
Filme
em preto e branco que trata dos principais acontecimentos da Revolução
Francesa: a queda da Bastilha em 1789, a queda do rei Luis XVI em um 1793, além
da criação e divulgação do hino nacional francês, La Marseillase.
Danton, o processo da Revolução.
Filme
que aborda a fase do Terror durante a Revolução Francesa, em especial o
relacionamento de Danton com Robespierre e a ideia da guilhotina com
instrumento da Justiça.
Maria Antonieta
O
filme "Maria Antonieta" foi assistido em aula e feito um resumo
contanto o processo da Revolução Francesa
MARIA
ANTONIETA
A Áustria e a França
tinham decidido reconciliar-se, para isso o casamento entre Delfim e Maria
Antonieta fora arranjado pela mãe da moça.
Rapidamente a princesa fez
amizade com Luis XV seduzido pela sua juventude e alegria.
Em 8 de junho de 1773 o
Delfim e a princesa faziam a entrada solene em Paris, onde milhares de pessoas
compareceram.
O rei Luis XV atacado
pelas bexigas, vê aproximar-se seu fim. Em 10 de maio de 1774, assim sua
favorita e menosprezada por outros, Madame Du Barry deixou Versalhes assim que
pode.
O Delfim Louis-August
tornava-se rei, com o nome de Luis XVI e Maria-Antonieta tornava-se rainha da
França. Herdando assim um reino em crise. Das três ordens que constituíam o
Terceiro Estado, isto é, os burgueses e o povo pagavam impostos. A nobreza e o
clero estavam isentos, embora tivessem a terra e os altos cargos lucrativos.
A nova rainha adorava
fugir de tantos costumes e deveres, deixando Versalhes á noite para ir a Paris.
Para se divertir o rei ofereceu-lhe o Petit Trianon construído no jardim de
Versalhes. Ela convidava apenas seus amigos mais próximos. Lá gastava muito
dinheiro, tendo um cabeleireiro e uma modista ,que vinham de Paris três vezes
por semana e ficavam horas.
Axel de Fersen fez a sua
entrada na vida da rainha, se tornando um íntimo amigo.
O reino da França ia mal e
a rainha era o alvo ideal, pela grave grise financeiro, multiplicando os
panfletos que a acusava.
Depois de sete anos juntos
eles se casaram, dando a notícia que sua mãe sempre aguardava.
Fora de Versalhes havia
fome, com más colheitas e tempestades, e o rei estava consciente das
dificuldades do seu reino. Preocupava-se com o número crescente de indígenas
que mendigavam em Paris. A enorme quantidade de panfletos que lhe incomodava,
porém a rainha não tinha ideia do quão agravado estava à situação.
Oito anos após o
casamento, a rainha estava grávida, porém de uma menina. Deixando os irmãos do
rei feliz, pois seriam os herdeiros do trono.
Em 29 de Novembro de 1780,
sua mãe morreu, deixando-a órfã.
A rainha dava a luz, um
rapaz, Louis-Joseph, em 22 de Outubro de 1781.
Em Paris, na província
faltava o trigo, a revolta subia mais um degrau: grupos de esfomeados atacavam
armazéns de comerciantes, no qual faltava grão e a farinha.
A crise continuava: em
1784, Paris já tinha mais de 500 mil indigentes e havia um défice que agravava
a ajuda militar que a França dava, agora oficialmente, a Washington e aos
insurretos americanos na sua luta pela independência.
Além das despesas da
rainha no castelo, ocorreu o famoso caso do colar, dando o golpe da
misericórdia a Maria Antonieta. Logo antes de dar a luz a mais um menino.
As fomes se sucediam desde
1775. As de 1782 1785 deixaram os campos devastados. O Parlamento de
Paris composto de burgueses ricos e de juristas sonhava em reduzir o poder do
rei. Entrando em conflito aberto com Luis XVI, recusando aprovar novos
empréstimos.
A situação era
catastrófica, o inverno foi glacial e a fome continuou. Era preciso
dinheiro, novos impostos, novas reformas. O Parlamento de Paris continuava a
recusar e exigia a convocação de Estados Gerais.
A rainha chamou um
banqueiro genovês para solucionar o problema da crise econômica. Para ele a
única solução era a convocação dos Estados Gerais (uma assembléia eleita,
constituída pelos representantes das três ordens: o clero, a nobreza e o
terceiro estado), que foi aberto em cinco de Maio de 1789
Deixando a família ainda
mais devastada, morre o filho mais velho, Louis-Joseph. Era o segundo filho que
o casal perdia em menos de dois anos. Porém em 1786, a rainha dava luz à
segunda filha, que só viveu alguns meses.
Em Paris faltava pão
seguidamente, havia arruaças todos os dias e os deputados do Terceiro Estado
contestavam o modo de escrutínio que dava automaticamente a maioria à nobreza e
ao clero, apesar de serem em menor número.
No palácio estava sendo
discutindo a crise econômica, quando a tensão aumentou; um deputado do Terceiro
Estado de nome Mirabeu retrucou “Estamos aqui pela vontade do povo e só
sairemos com a força das baionetas”. Sendo assim alguns eleitos do clero
e da nobreza dessolidarizam-se da sua ordem e vão juntar-se com o Terceiro
Estado.
Luis XVI manda fechar
imediatamente a sala dos debates. No dia 20 de Junho, os eleitos reúnem-se na
sala de Jeu de Paume e prestam o juramento de dar á França uma constituição.
Em 9 de Julho, as três
ordens já formam apenas uma assembléia que se proclama constituinte,
desfavorecendo o poder real.
A 4 de Julho, dá se a
retomada da Bastilha, símbolo do poder absoluto, e em 16 de Julho o rei cede.
Necker era popular e seu
despedimento inflamou o povo de Paris, por isso é chamado de novo, mas depressa
é ultrapassado e não consegue dominar a Assembleia. Começava a revolução.
Tomados de pânico, os cortesão deixavam Versalhes em massa.
Luis XVI manda vir de
Flandres outro regimento e os soldados provocam novas desordens. Versalhes fica
vazio. Maria Antonieta despede-se dolorosamente de Madame de Polignac (grande
amiga da rainha) e foge com seus filhos e o marido para Tuileries, aos cuidado
de Fersen (amigo da família real).
Na noite de 4 de Agosto, o
clero e a nobreza finalmente renunciaram aos seus privilégios, um mundo
novo nascia. No dia 26 de Agosto a Assembleia publicava a Declaração dos
Direitos do Homem e do Cidadão. Esse documento estabelecia, entre outros
direitos, o direito á liberdade, á segurança; a resistência á opressão, bem
como a liberdade de expressão, ou seja, o direito de falar escrever e imprimir
livremente, juntamente o direito à propriedade. A partir de então, Artigo
Primeiro: “Todos os homens nasceram e permanecem livres e iguais em direitos.”.
A 5 de Outubro milhares de
parisienses em fúria e esfomeados, marcham sobre Versalhes, decididos a levar
soberanos para Paris. Na manhã seguinte, a multidão invade o palácio.
Logo após descobrirem a
rota de fuga o casal real foi separado dos filhos, declarando-os culpado (foram
presos e Maria Antonieta foi condena a morte) pela convenção.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LIVRO
1. Boulos Júnior, Alfredo
História sociedade &
cidadania, 8°ano/
Alfredo Boulos Júnior. –
2. ed. – São Paul : FTD, 2012. Páginas 117, 118, 119 e 129.
FILME
Maria Antonieta
IMAGEM
http://www.historiadomundo.com.br/idade-moderna/revolucao-francesa.htm
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