quarta-feira, 15 de julho de 2015

SUGESTÕES DE FILMES SOBRE A REVOLUÇÃO FRANCESA


Olá! Nesse post trouxemos sugestões de filmes que que retratam a Revolução Francesa.

         A Marselha- Uma crônica da Revolução Francesa.
Filme em preto e branco que trata dos principais acontecimentos da Revolução Francesa: a queda da Bastilha em 1789, a queda do rei Luis XVI em um 1793, além da criação e divulgação do hino nacional francês, La Marseillase.

                 Danton, o processo da Revolução.
Filme que aborda a fase do Terror durante a Revolução Francesa, em especial o relacionamento de Danton com Robespierre e a ideia da guilhotina com instrumento da Justiça.

                 Maria Antonieta
O filme "Maria Antonieta"  foi assistido em aula e feito um resumo contanto o processo da Revolução Francesa
MARIA ANTONIETA

A Áustria e a França tinham decidido reconciliar-se, para isso o casamento entre Delfim e Maria Antonieta fora arranjado pela mãe da moça.
Rapidamente a princesa fez amizade com Luis XV seduzido pela sua juventude e alegria.
Em 8 de junho de 1773 o Delfim e a princesa faziam a entrada solene em Paris, onde milhares de pessoas compareceram.
O rei Luis XV atacado pelas bexigas, vê aproximar-se seu fim. Em 10 de maio de 1774, assim sua favorita e menosprezada por outros, Madame Du Barry deixou Versalhes assim que pode.
O Delfim Louis-August tornava-se rei, com o nome de Luis XVI e Maria-Antonieta tornava-se rainha da França. Herdando assim um reino em crise. Das três ordens que constituíam o Terceiro Estado, isto é, os burgueses e o povo pagavam impostos. A nobreza e o clero estavam isentos, embora tivessem a terra e os altos cargos lucrativos.
A nova rainha adorava fugir de tantos costumes e deveres, deixando Versalhes á noite para ir a Paris. Para se divertir o rei ofereceu-lhe o Petit Trianon construído no jardim de Versalhes. Ela convidava apenas seus amigos mais próximos. Lá gastava muito dinheiro, tendo um cabeleireiro e uma modista ,que vinham de Paris três vezes por semana e ficavam horas.
Axel de Fersen fez a sua entrada na vida da rainha, se tornando um íntimo amigo.
O reino da França ia mal e a rainha era o alvo ideal, pela grave grise financeiro, multiplicando os panfletos que a acusava.
Depois de sete anos juntos eles se casaram, dando a notícia que sua mãe sempre aguardava.
Fora de Versalhes havia fome, com más colheitas e tempestades, e o rei estava consciente das dificuldades do seu reino. Preocupava-se com o número crescente de indígenas que mendigavam em Paris. A enorme quantidade de panfletos que lhe incomodava, porém a rainha não tinha ideia do quão agravado estava à situação.
Oito anos após o casamento, a rainha estava grávida, porém de uma menina. Deixando os irmãos do rei feliz, pois seriam os herdeiros do trono.
Em 29 de Novembro de 1780, sua mãe morreu, deixando-a órfã.
A rainha dava a luz, um rapaz, Louis-Joseph, em 22 de Outubro de 1781.
Em Paris, na província faltava o trigo, a revolta subia mais um degrau: grupos de esfomeados atacavam armazéns de comerciantes, no qual faltava grão e a farinha.
A crise continuava: em 1784, Paris já tinha mais de 500 mil indigentes e havia um défice que agravava a ajuda militar que a França dava, agora oficialmente, a Washington e aos insurretos americanos na sua luta pela independência.
Além das despesas da rainha no castelo, ocorreu o famoso caso do colar, dando o golpe da misericórdia a Maria Antonieta. Logo antes de dar a luz a mais um menino.
As fomes se sucediam desde 1775. As de 1782 1785 deixaram os campos devastados.  O Parlamento de Paris composto de burgueses ricos e de juristas sonhava em reduzir o poder do rei. Entrando em conflito aberto com Luis XVI, recusando aprovar novos empréstimos.
 A situação era catastrófica, o inverno foi glacial e a fome continuou.   Era preciso dinheiro, novos impostos, novas reformas. O Parlamento de Paris continuava a recusar e exigia a convocação de Estados Gerais.
A rainha chamou um banqueiro genovês para solucionar o problema da crise econômica. Para ele a única solução era a convocação dos Estados Gerais (uma assembléia eleita, constituída pelos representantes das três ordens: o clero, a nobreza e o terceiro estado), que foi aberto em cinco de Maio de 1789
Deixando a família ainda mais devastada, morre o filho mais velho, Louis-Joseph. Era o segundo filho que o casal perdia em menos de dois anos. Porém em 1786, a rainha dava luz à segunda filha, que só viveu alguns meses.
Em Paris faltava pão seguidamente, havia arruaças todos os dias e os deputados do Terceiro Estado contestavam o modo de escrutínio que dava automaticamente a maioria à nobreza e ao clero, apesar de serem em menor número.
No palácio estava sendo discutindo a crise econômica, quando a tensão aumentou; um deputado do Terceiro Estado de nome Mirabeu retrucou “Estamos aqui pela vontade do povo e só sairemos com a força das baionetas”.  Sendo assim alguns eleitos do clero e da nobreza dessolidarizam-se da sua ordem e vão juntar-se com o Terceiro Estado.
Luis XVI manda fechar imediatamente a sala dos debates. No dia 20 de Junho, os eleitos reúnem-se na sala de Jeu de Paume e prestam o juramento de dar á França uma constituição.
Em 9 de Julho, as três ordens já formam apenas uma assembléia que se proclama constituinte, desfavorecendo o poder real.
A 4 de Julho, dá se a retomada da Bastilha, símbolo do poder absoluto, e em 16 de Julho o rei cede.
Necker era popular e seu despedimento inflamou o povo de Paris, por isso é chamado de novo, mas depressa é ultrapassado e não consegue dominar a Assembleia. Começava a revolução. Tomados de pânico, os cortesão deixavam Versalhes em massa.
Luis XVI manda vir de Flandres outro regimento e os soldados provocam novas desordens. Versalhes fica vazio. Maria Antonieta despede-se dolorosamente de Madame de Polignac (grande amiga da rainha) e foge com seus filhos e o marido para Tuileries, aos cuidado de Fersen (amigo da família real).

Na noite de 4 de Agosto, o clero e a nobreza finalmente renunciaram  aos seus privilégios, um mundo novo nascia. No dia 26 de Agosto a Assembleia publicava a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Esse documento estabelecia, entre outros direitos, o direito á liberdade, á segurança; a resistência á opressão, bem como a liberdade de expressão, ou seja, o direito de falar escrever e imprimir livremente, juntamente o direito à propriedade. A partir de então, Artigo Primeiro: “Todos os homens nasceram e permanecem livres e iguais em direitos.”.
A 5 de Outubro milhares de parisienses em fúria e esfomeados, marcham sobre Versalhes, decididos a levar soberanos para Paris. Na manhã seguinte, a multidão invade o palácio.
Logo após descobrirem a rota de fuga o casal real foi separado dos filhos, declarando-os culpado (foram presos e Maria Antonieta foi condena a morte) pela convenção.
  

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LIVRO
1. Boulos Júnior, Alfredo
História sociedade & cidadania, 8°ano/
Alfredo Boulos Júnior. – 2. ed. – São Paul : FTD, 2012. Páginas 117, 118, 119 e 129.

                 FILME
Maria Antonieta

                 IMAGEM
http://www.historiadomundo.com.br/idade-moderna/revolucao-francesa.htm


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