Frei
Caneca
Frei
Caneca (1779-1825) foi um religioso e revolucionário brasileiro. Apoiou a
Revolução Pernambucana de 1817 e a Confederação do Equador em 1824, movimentos
pela independência do Brasil.
Frei Caneca (1779-1825) nasceu no Recife, Pernambuco no dia
20 de agosto de 1779. Filho de Domingos da Silva Rabelo, fabricante de barris,
e Francisca Maria Alexandrina de Siqueira. Em 1796, com apenas dezessete anos,
ordena-se frei na Ordem dos Carmelitas e passa a lecionar retórica, filosofia,
poesia e geometria.
Nessa época o Recife estava dominado pelos sentimentos
liberais. Padres, militares, e maçons uniam-se pela emancipação política do
Brasil. Frei Caneca, Padre Roma, Domingos José Martins, entre outros,
preparavam um levante para 8 de março de 1817, mas foram presos e alguns
levados para Salvador. Depois de quatro anos Frei Caneca obteve o perdão Real.
De volta ao Recife é nomeado no dia 1 de janeiro de 1822 para lecionar
Geometria elementar.
Proclamada a Independência do Brasil, os desentendimentos
entre brasileiros e portugueses não havia acabado. Em 1824 uma nova revolução
estava se formando, A Confederação do Equador, que para muitos foi o
prolongamento da Revolução Pernambucana. O jornal Typhis Pernambucano, que
fundou e dirigiu desde 25 de dezembro de 1823 até agosto de 1824, alimentava as
ideias revolucionárias. "Quem bebe da minha caneca tem sede de
Liberdade" dizia Caneca.
Participou ativamente da Confederação do Equador, sendo
aprisionado e condenado à forca. Os carrascos escolhidos se recusaram a
enforcar Frei Caneca. Joaquim do Amor Divino Rabelo, frei Caneca, foi fuzilado
no dia 13 de janeiro de 1825.
Escreveu: "Dissertação Sobre o Que se Deve Entender
por Pátria", "De Um Cidadão e Deveres Deste para com a Pátria",
"Itinerário de uma Viagem ao Ceará", "Tratado de
Eloquência", "História da Província de Pernambuco".
Algumas curiosidades de frei caneca:
·
Joaquim
da Silva Rabelo nasceu no dia 20 de agosto de 1779 em Recife, Pernambuco. Aos
20 anos, ordenou-se padre pela Ordem dos Carmelitas e passou a se chamar
Joaquim do Amor Divino.
·
Virou
frei Caneca porque seu pai era fabricantes de canecas.
·
Deu aulas
de retórica e geometria para noviços.
·
Participou
da Revolta Pernambucana em 1817. Ficou preso durante quatro anos e acabou sendo
anistiado.
·
Depois da
proclamação da Independência, no entanto, Caneca passou a fazer duras críticas
a d. Pedro I no jornal "Typhis Pernambucano", que ele mesmo fundou.
·
Mais
tarde, foi um dos principais líderes da Confederação do Equador, sufocada pelo
governo de Pernambuco. Preso e condenado, ele foi levado à força em 13 de
janeiro de 1825.
·
Em
homenagem a frei Caneca, o poeta pernambucano João Cabral de Melo Neto escreveu
o Auto do frade, lançado em 1983.
OBS: As
informações do texto e o vídeo foram retirados dos sites a seguir:
Valeu Matheus, "salvou a pátria", você está se saindo um ótimo blogueiro, parabéns.
ResponderExcluirTudo ficou muito distante da pátria nesses últimos 30 anos o que vemos é um amontoado de políticos se escondendo da justiça dando a impressão que são todos da mesma quadrilha e, da pátria não se tem nitIcias!
ResponderExcluir