quarta-feira, 23 de setembro de 2015


Revolução Farroupilha

Não podíamos deixar passar em branco a Semana Farroupilha. Nesse post vocês podem conhecer um pouco mais da história do Rio Grande do Sul e assistir um vídeo bacana de Eduardo Bueno (Peninha), historiador e jornalista brasileiro.


A Revolução Farroupilha, também chamada de Guerra dos Farrapos, foi a mais longa da história brasileira. Ocorreu no sul do país, entre 1835 a 1845.
Os farroupilhas queriam reformas econômicas e maior liberdade para as províncias. Além disso, os farroupilhas também estavam revoltados com os altos impostos cobrados sobre os produtos do Rio Grande do Sul – charque, couro, mulas, etc. -, que eram vendidos em outras províncias. Esses impostos causavam problemas principalmente para os estancieiros (criadores de gado). Como eram cobrados geralmente nos lugares onde os produtos eram vendidos, o dinheiro arrecadado ficava para outras províncias. Os altos impostos faziam também que eles fossem mais caros que os importados do Uruguai, da Argentina e do Paraguai.
O início do conflito aconteceu quando os farroupilhas, comandados por Bento Gonçalves, ocuparam Porto Alegre, em 20 de setembro de 1835. Eles exigiam a renúncia do presidente da província. Em 1836 os revoltosos proclamaram a República Rio-Grandense, com sede na vila Piratini, sendo independente do governo central.
Em 1839, eles conquistaram Laguna, em Santa Catarina, e lá proclamaram a República Juliana, pois era o mês de julho.  Giuseppe Garibaldi era um revolucionário italiano que se tornou um dos líderes da Guerra dos Farrapos e comandou a conquista de Santa Catarina, onde conheceu sua mulher, Anita Garibaldi.
Para manter a tomada de Laguna, o general Canabarro, mandou atacar Imaruí, no dia 11 de novembro de 1839, massacrando os moradores favoráveis ao governo central.
O fim do conflito ocorreu somente em 1845, no governo de D. Pedro II. Para pôr fim a essa guerra, o governo imperial enviou tropas comandadas por Luís Alves de Lima e Silva, naquele momento com o título de barão de Caxias.
Depois de vencer os revoltosos em várias batalhas, o barão de Caxias, em nome do governo imperial, ofereceu-lhes algumas concessões, desde que interrompessem as hostilidades. A ofertas eram:
·         Anistia para todos os revolucionários;
·         Incorporação dos oficiais farroupilhas ao exército imperial;
·         Devolução a seus donos de todas as propriedades ocupadas ou confiscadas durante a guerra.
Os farroupilhas aceitaram as concessões, e a guerra chegou ao fim.
 Curiosidades: 
1.  O brasão foi usado na bandeira a partir de 1835. O brasão adicionado a bandeira tinha simbologia maçon;
2.  A Guerra dos Farrapos foi uma revolta essencialmente feita por grandes proprietários;
3.  Seus líderes foram os únicos que não foram retalhados pelo governo imperial;
4.  Ocorreram 118 confrontos entre os farrapos e os imperialistas, com 59 vitorias pra cada lado;
5.  A estimativa é que morreram 3.400 homens.

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Batalha do Jenipapo

Batalha do Jenipapo (Piauí) 



Ocorreu no dia 13 de março de 1823 uma batalha decisiva para a independência do Brasil. Cearenses e maranhenses se juntaram ao povo do Piauí nessa importante data histórica para lutar contra resistentes tropas portuguesas lideradas pelo Major João José da Cunha Fidié. A data é geralmente esquecida nas aulas de história do ensino fundamental e médio, e apesar de ter sido de grande importância para todo o país, não é facilmente encontrada em livros sobre o assunto. Mesmo no estado onde aconteceu a batalha, o Piauí, poucas pessoas tem conhecimento sobre a grandeza dela, mas alguns historiadores e alguns políticos já estão tentando mudar a situação e já está em curso a implantação da Batalha do Jenipapo na disciplina de História.

A batalha aconteceu às margens do Rio Jenipapo, onde atualmente encontramos a cidade Campo Maior, no Piauí. A batalha se iniciou após terem sido descobertas as intenções do comandante das tropas portuguesas: manter a região sob o domínio português para abafar os movimentos de independência que se desenvolviam na área.

A batalha do Jenipapo é conhecida como uma das mais sangrentas batalhas realizadas no solo brasileiro, isso se deve ao fato de que os brasileiros não foram para a luta com armas de guerra, e sim com facões, machados, porretes e armas artesanais. Cerca de 200 brasileiros foram mortos e outros 542 foram feitos prisioneiros por Portugal, enquanto 116 portugueses morreram e 60 ficaram feridos.

Os brasileiros perderam a batalha, mas fizeram a tropa mudar de percurso e evitaram que o exército português fosse até a capital, onde, por não haver exército de prontidão, seria muito fácil tomar o comando de tudo.
Embate, que foi crucial para o processo de emancipação do Brasil, é lembrado até hoje como um gesto de coragem, onde o bem da maioria se sobrepôs ao medo de perder a vida. Em 1973 foi criado um monumento na cidade de Campo Maior para homenagear as pessoas que se sacrificaram na Batalha do Jenipapo, que completa 190 anos, em 2013.

 REFERÊNCIAS: http://www.estudopratico.com.br/batalha-do-jenipapo-historia-desta-guerra/

VÍDEO SOBRE A BATALHA (YOUTUBE): https://www.youtube.com/watch?v=0y5qW2zAn7M  

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

NOITE DAS GARRAFADAS

O QUE FOI?

Foi um episódio histórico do período do Brasil Imperial. Tudo começou no dia 20 de Novembro de 1830, com o assassinato do jornalista Líbero Badaró, fundador do “Observador Constitucional”, um periódico liberal, e conhecido por denunciar o autoritarismo de D. PedroI em suas matérias.
Com a volta de D.Pedro I ao Rio de Janeiro, houve uma grande festa feita pelo comerciantes portugueses. Essa recepção calorosa de origem a brigas de rua entre "brasileiros" e " portugueses", entre 12 a 15 de março de 1831, que ficaram conhecidas como Noite das Garrafadas.

Fatos curiosos:

- Os lusitanos foram atacados por garrafas, cacos e pedras, por isso esse evento ficou conhecido como Noite das Garrafadas.
- Do ponto de vista político, esse foi um dos últimos eventos que antecedera a retirada de D. Pedro I do cenário.

E por final um vídeo sobre a Noite das Garrafada



REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
Site: http://www.brasilescola.com/historiab/a-noite-das-garrafadas.htm
Youtube: https://www.youtube.com/watch?v=96K4fjZMA44
Imagens: http://coisadecearense.blogspot.com.br/2013/01/a-noite-das-garrafadas.html
http://www.brasilescola.com/historiab/a-noite-das-garrafadas.htm


quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Quem foi Frei Caneca e Algumas Curiosidades Sobre Ele


Frei Caneca



Frei Caneca (1779-1825) foi um religioso e revolucionário brasileiro. Apoiou a Revolução Pernambucana de 1817 e a Confederação do Equador em 1824, movimentos pela independência do Brasil.
Frei Caneca (1779-1825) nasceu no Recife, Pernambuco no dia 20 de agosto de 1779. Filho de Domingos da Silva Rabelo, fabricante de barris, e Francisca Maria Alexandrina de Siqueira. Em 1796, com apenas dezessete anos, ordena-se frei na Ordem dos Carmelitas e passa a lecionar retórica, filosofia, poesia e geometria.
Nessa época o Recife estava dominado pelos sentimentos liberais. Padres, militares, e maçons uniam-se pela emancipação política do Brasil. Frei Caneca, Padre Roma, Domingos José Martins, entre outros, preparavam um levante para 8 de março de 1817, mas foram presos e alguns levados para Salvador. Depois de quatro anos Frei Caneca obteve o perdão Real. De volta ao Recife é nomeado no dia 1 de janeiro de 1822 para lecionar Geometria elementar.
Proclamada a Independência do Brasil, os desentendimentos entre brasileiros e portugueses não havia acabado. Em 1824 uma nova revolução estava se formando, A Confederação do Equador, que para muitos foi o prolongamento da Revolução Pernambucana. O jornal Typhis Pernambucano, que fundou e dirigiu desde 25 de dezembro de 1823 até agosto de 1824, alimentava as ideias revolucionárias. "Quem bebe da minha caneca tem sede de Liberdade" dizia Caneca.
Participou ativamente da Confederação do Equador, sendo aprisionado e condenado à forca. Os carrascos escolhidos se recusaram a enforcar Frei Caneca. Joaquim do Amor Divino Rabelo, frei Caneca, foi fuzilado no dia 13 de janeiro de 1825.
Escreveu: "Dissertação Sobre o Que se Deve Entender por Pátria", "De Um Cidadão e Deveres Deste para com a Pátria", "Itinerário de uma Viagem ao Ceará", "Tratado de Eloquência", "História da Província de Pernambuco".

Algumas curiosidades de frei caneca:
·         Joaquim da Silva Rabelo nasceu no dia 20 de agosto de 1779 em Recife, Pernambuco. Aos 20 anos, ordenou-se padre pela Ordem dos Carmelitas e passou a se chamar Joaquim do Amor Divino.
 
·         Virou frei Caneca porque seu pai era fabricantes de canecas.
 
·         Deu aulas de retórica e geometria para noviços.
 
·         Participou da Revolta Pernambucana em 1817. Ficou preso durante quatro anos e acabou sendo anistiado.
 
·         Depois da proclamação da Independência, no entanto, Caneca passou a fazer duras críticas a d. Pedro I no jornal "Typhis Pernambucano", que ele mesmo fundou.
 
·         Mais tarde, foi um dos principais líderes da Confederação do Equador, sufocada pelo governo de Pernambuco. Preso e condenado, ele foi levado à força em 13 de janeiro de 1825.

·         Em homenagem a frei Caneca, o poeta pernambucano João Cabral de Melo Neto escreveu o Auto do frade, lançado em 1983.

OBS: As informações do texto e o vídeo foram retirados dos sites a seguir: