Formação dos Estados Unidos
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Esta é a imagem de declaração de independência dos Estados Unidos da América |
Dando prosseguimento ao nosso blog, segue abaixo as postagens sobre a Formação dos Estados Unidos, desenvolvido pelos alunos Amanda, Luisa, Expedito e Matheus.
A Colonização da América do Norte - História
O
nobre inglês formou um pequeno povoado, na costa leste da América, o qual
batizou de Virgínia. Porém a colonização fracassou; por causa da fome, das
doenças, e da resistência indígena.
No
século XVII, a monarquia inglesa fez uma nova tentativa confiou a duas grandes
companhias de comércio a tarefa de iniciar a colonização da América do Norte.
Para atrair pessoas, eles lançaram uma propaganda prometendo terras férteis
àqueles que fossem para a América.
Essa
propaganda atraiu pessoas de diferentes origens e condições sociais, entre
elas: degredados, aventureiros, mulheres pobres, camponeses sem terra, grupos
religiosos, protestantes ingleses, e outros europeus de diferentes origens.
Através
desses grupos, foram constituídos a população das Treze Colônias da América do
Norte, agrupadas em: colônias do Norte ou Nova Inglaterra, colônias do Centro e
colônias do Sul.
Formação das Treze Colônias
Em
um período de dois séculos foi reunido mais de dois milhões de habitantes. Entre colônias do Norte e do Sul havia
grandes diferenças. Nas colônias do Norte, a estrutura administrativa era
baseada em uma ocupação de pequenas propriedades e colonos livres; no Sul,
tinham grandes fazendas de produtos tropicais, cultivados por escravos
africanos. Apesar das diferenças, houve a formação de uma nação soberana e
unificada.
As
colônias do Norte e do Centro tiveram um desenvolvimento bem diferente das do
Sul. A maioria das propriedades eram pequenas e médias, o trabalho era livre,
exercido por colonos que fugiram da Europa, o chamado Novo Mundo, por motivos
políticos ou religiosos.
A revolta dos colonos
americanos contra a Inglaterra
Desde
o inicio da colonização havia conflitos de interesses entre colonos norte-americanos
e autoridades britânicas.
Com
as dificuldades econômicas e perseguições religiosas, comunidades inteiras
emigraram para o Novo Mundo, fixando-se na costa leste americana (litoral do
atlântico). As comunidades presbiterianas ficaram ao Norte da costa, e no
Centro e Sul comunidades anglicanas e católicas.
O
propósito dos colonos pioneiros era a construção de sociedades autônomas, aonde
pudessem ter um “novo lar”, ao contrário do que o governo britânico pretendia,
o “controle colonial”. Para isso, os recém-chegados enfrentaram a resistência
de grupos indígenas nativos.
A
fim de ocupar as terras dos grupos indígenas e delas retirarem suas riquezas,
os colonos moveram uma luta sistemática contra os índios. Os indígenas
americanos foram sendo empurrados, para o interior do território, com guerras
abertas, alianças rompidas e, breves momentos de paz. Vários colonos ingleses,
sedentos de conquistar a terra, pensavam que “o melhor índio é o índio morto”.
No intuito de expandir seu território em direção à oeste, o governo
americano iniciou um ciclo de guerras contra as populações indígenas, que durou
até o fim do século XIX.
A procura por autonomia
Ao
processo da colonização, o projeto de autonomia dos colonos foi aumentando,
sobretudo nas colônias da região Centro-Norte, onde foram criados os sistemas
de autogoverno representativo dos colonos, chamado de self-govenment.
As
colônias do Norte desenvolveram-se com uma produção agrícola baseada na
policultura e na pequena e média propriedade rural. Bem como, destacou-se a
extração de madeira e peles, a atividade pesqueira de caça à baleia e um
dinâmico comércio marítimo com as Antilhas e regiões da África.
As
colônias do Centro tiveram o mesmo desenvolvimento que as do Norte, porém lá se
destacavam a cultura de trigo, cevada, centeio, e a criação de bois, cabras e, porcos.
Já
as colônias do Sul tiveram a produção agrícola mais voltada para o mercado
externo (tabaco e algodão), baseada em sítios e grande propriedades rurais; e
na utilização do trabalho escravo africano (plantation).
Independência
Em 1754, no Congresso de Albany, Benjamin Franklin sugeriu
que as treze colônias fossem unificadas, mas sua proposta foi rejeitada tanto
pelas colônias quanto pelo Rei Jorge II da Inglaterra.
Houve,
porém, um movimento protestante chamado “O Grande Despertar”, nas décadas de
1730 a 1740, o qual unificou as forças religiosas nas colônias, fato este que
foi o primeiro passo para a definitiva unificação das mesmas no dia 04 de Julho de 1776.
Em 1754 a 1763, os
franceses e britânicos habitantes na colônia foram atingidos por brigas
políticas entre a Inglaterra e a França em busca de territórios, fato conhecido como Guerra Franco-Indígena. Durante esta
guerra a identidade cultural das treze colônias mudou consideravelmente, pois
muitos britânicos tiveram que lutar ao lado de americanos, resultando na vitória dos colonos americanos juntamente com os britânicos sobre os franceses.
Após
a Guerra Franco-Indígena os colonos americanos reivindicaram por terem servido
aos interesses britânicos cedendo seus soldados e arriscando as vidas das suas
famílias, sendo que não receberiam nada em troca, a Guerra atendia apenas aos
interesses europeus. A Inglaterra, por sua vez, adquiriu muitas dívidas por
causa da guerra e o povo acabou por alegar que as colônias americanas não
valiam tantos esforços. Alegaram ainda que os soldados americanos eram
inferiores devido à sua péssima disciplina. Essas rivalidades causariam, mais
tarde, o início da Revolução americana de
1776.
A
Inglaterra passaria a dominar o dobro do território que dominava até então, e
para manter suas novas dívidas juntamente com a segurança desses territórios,
aumentou os impostos e restringiu os direitos dos colonos, entre outros atos da
mesma natureza. Esta situação foi a principal responsável pela destruição das
relações entre os Estados Unidos e a Inglaterra, o que culminou, treze anos
depois, na guerra pela Independência (1775).
A
revolução inicia-se em 19 de Abril de 1775, quando as tropas britânicas partem
para Lexington, em busca de invadir o local e confiscar as armas dos
Americanos. Estes, porém, sabendo previamente do ataque, armaram-se e reagiram,
derrotando as tropas britânicas. No dia 10 de Maio de 1775, George Washington é
escolhido para liderar as tropas americanas em uma rebelião rumo à
independência.
Em
23 de Agosto de 1775, o Rei Jorge declarou oficial a rebelião das treze
colônias e ordenou que parassem imediatamente ou preparassem para ser esmagados
pelas forças britânicas.
Durante
o inverno, os americanos conseguiram capturar um forte britânico em Nova Iorque
e ainda transportar um canhão desde Massachusetts até Boston, o que fez com
que, no dia 17 de Março de 1776, as tropas britânicas recuassem de Boston.
Finalmente,
em 4 de Julho de 1776, foi levada ao conhecimento público, através do Segundo
Congresso Continental, a Declaração de Independência americana cujo principal
autor era Thomas Jefferson. A independência dos Estados Unidos da América foi
assim declarada através do documento apresentado no início dessa postagem.
CONCLUSÃO
A
história da formação dos Estados Unidos da América acontece no fim do século XV, quando Cristóvão Colombo chega ao
continente, o território é habitado por indígenas. Entre os séculos XVI e XVII,
os espanhóis exploram a Flórida e o Colorado, e os franceses se instalam no
Mississippi. Os holandeses fundam a colônia Nova Amsterdã, tomada em 1664 pelos
ingleses e rebatizada como Nova York.
A independência que fala sobre o regime de relativa autonomia
das 13 colônias britânicas existentes muda entre 1764 e 1775, quando a
Inglaterra aumenta taxas e limita as atividades econômicas. As colônias
declaram guerra à metrópole em 1775. Em 4 de julho de 1776, é lida em
Filadélfia a Declaração de Independência dos Estados Unidos da América,
reconhecida pelos ingleses em 1783.