Em primeiro lugar queremos pedir desculpas por não termos postado ontem (30/09/15), mas hoje estamos aqui firmes e fortes. Bom vamos começar a falar sobre o post da semana que vem.
Vamos fazer um seminário para apresentar a classe e postar no blog. O tema é: "A Presença de Imigrantes no Brasil" os imigrantes sobre a pesquisa são os italianos, os portugueses e os espanhóis. Na pesquisa terá:
Principais atividades desenvolvidas pelos imigrantes no Brasil.
Culinária propiá: doces e salgados.
Instrumentos musicais, musicas e danças tipicas.
Escritores, poetas e artistas plásticos.
Anexos dos imigrantes
Esperamos que vocês gostem desse seminário.
quarta-feira, 23 de setembro de 2015
Revolução Farroupilha
Não podíamos deixar passar em branco a Semana Farroupilha. Nesse post vocês podem conhecer um pouco mais da história do Rio Grande do Sul e assistir um vídeo bacana de Eduardo Bueno (Peninha), historiador e jornalista brasileiro.
A Revolução Farroupilha, também chamada de Guerra dos Farrapos, foi a mais longa da história brasileira. Ocorreu no sul do país, entre 1835 a 1845.
Os farroupilhas queriam reformas econômicas e maior liberdade para as províncias. Além disso, os farroupilhas também estavam revoltados com os altos impostos cobrados sobre os produtos do Rio Grande do Sul – charque, couro, mulas, etc. -, que eram vendidos em outras províncias. Esses impostos causavam problemas principalmente para os estancieiros (criadores de gado). Como eram cobrados geralmente nos lugares onde os produtos eram vendidos, o dinheiro arrecadado ficava para outras províncias. Os altos impostos faziam também que eles fossem mais caros que os importados do Uruguai, da Argentina e do Paraguai.
O início do conflito aconteceu quando os farroupilhas, comandados por Bento Gonçalves, ocuparam Porto Alegre, em 20 de setembro de 1835. Eles exigiam a renúncia do presidente da província. Em 1836 os revoltosos proclamaram a República Rio-Grandense, com sede na vila Piratini, sendo independente do governo central.
Em 1839, eles conquistaram Laguna, em Santa Catarina, e lá proclamaram a República Juliana, pois era o mês de julho. Giuseppe Garibaldi era um revolucionário italiano que se tornou um dos líderes da Guerra dos Farrapos e comandou a conquista de Santa Catarina, onde conheceu sua mulher, Anita Garibaldi.
Para manter a tomada de Laguna, o general Canabarro, mandou atacar Imaruí, no dia 11 de novembro de 1839, massacrando os moradores favoráveis ao governo central.
O fim do conflito ocorreu somente em 1845, no governo de D. Pedro II. Para pôr fim a essa guerra, o governo imperial enviou tropas comandadas por Luís Alves de Lima e Silva, naquele momento com o título de barão de Caxias.
Depois de vencer os revoltosos em várias batalhas, o barão de Caxias, em nome do governo imperial, ofereceu-lhes algumas concessões, desde que interrompessem as hostilidades. A ofertas eram:
· Anistia para todos os revolucionários;
· Incorporação dos oficiais farroupilhas ao exército imperial;
· Devolução a seus donos de todas as propriedades ocupadas ou confiscadas durante a guerra.
Os farroupilhas aceitaram as concessões, e a guerra chegou ao fim.
Curiosidades:
1. O brasão foi usado na bandeira a partir de 1835. O brasão adicionado a bandeira tinha simbologia maçon;
2. A Guerra dos Farrapos foi uma revolta essencialmente feita por grandes proprietários;
3. Seus líderes foram os únicos que não foram retalhados pelo governo imperial;
4. Ocorreram 118 confrontos entre os farrapos e os imperialistas, com 59 vitorias pra cada lado;
Ocorreu no dia 13 de março de 1823 uma batalha decisiva para a independência do Brasil.
Cearenses e maranhenses se juntaram ao povo do Piauí nessa importante
data histórica para lutar contra resistentes tropas portuguesas
lideradas pelo Major João José da Cunha Fidié. A data é
geralmente esquecida nas aulas de história do ensino fundamental e
médio, e apesar de ter sido de grande importância para todo o país, não é
facilmente encontrada em livros sobre o assunto. Mesmo no estado onde
aconteceu a batalha, o Piauí, poucas pessoas tem conhecimento sobre a
grandeza dela, mas alguns historiadores e alguns políticos já estão
tentando mudar a situação e já está em curso a implantação da Batalha do
Jenipapo na disciplina de História.
A batalha aconteceu às margens do Rio Jenipapo, onde atualmente encontramos a cidade Campo Maior, no Piauí.
A batalha se iniciou após terem sido descobertas as intenções do
comandante das tropas portuguesas: manter a região sob o domínio
português para abafar os movimentos de independência que se desenvolviam
na área.
A batalha do Jenipapo é conhecida como uma das mais sangrentas
batalhas realizadas no solo brasileiro, isso se deve ao fato de que os
brasileiros não foram para a luta com armas de guerra, e sim com facões,
machados, porretes e armas artesanais. Cerca de 200 brasileiros foram
mortos e outros 542 foram feitos prisioneiros por Portugal, enquanto 116
portugueses morreram e 60 ficaram feridos.
Os brasileiros
perderam a batalha, mas fizeram a tropa mudar de percurso e evitaram que
o exército português fosse até a capital, onde, por não haver exército
de prontidão, seria muito fácil tomar o comando de tudo.
Embate,
que foi crucial para o processo de emancipação do Brasil, é lembrado até
hoje como um gesto de coragem, onde o bem da maioria se sobrepôs ao
medo de perder a vida. Em 1973 foi criado um monumento na cidade de
Campo Maior para homenagear as pessoas que se sacrificaram na Batalha do
Jenipapo, que completa 190 anos, em 2013.
Foi um episódio histórico do período do Brasil Imperial. Tudo começou no dia 20 de Novembro de 1830, com o assassinato do jornalista Líbero Badaró, fundador do “Observador Constitucional”, um periódico liberal, e conhecido por denunciar o autoritarismo de D. PedroI em suas matérias.
Com a volta de D.Pedro I ao Rio de Janeiro, houve uma grande festa feita pelo comerciantes portugueses. Essa recepção calorosa de origem a brigas de rua entre "brasileiros" e " portugueses", entre 12 a 15 de março de 1831, que ficaram conhecidas como Noite das Garrafadas.
Fatos curiosos:
- Os lusitanos foram atacados por garrafas, cacos e pedras, por isso esse evento ficou conhecido como Noite das Garrafadas.
- Do ponto de vista político, esse foi um dos últimos eventos que antecedera a retirada de D. Pedro I do cenário. E por final um vídeo sobre a Noite das Garrafada
Frei
Caneca (1779-1825) foi um religioso e revolucionário brasileiro. Apoiou a
Revolução Pernambucana de 1817 e a Confederação do Equador em 1824, movimentos
pela independência do Brasil.
Frei Caneca (1779-1825) nasceu no Recife, Pernambuco no dia
20 de agosto de 1779. Filho de Domingos da Silva Rabelo, fabricante de barris,
e Francisca Maria Alexandrina de Siqueira. Em 1796, com apenas dezessete anos,
ordena-se frei na Ordem dos Carmelitas e passa a lecionar retórica, filosofia,
poesia e geometria.
Nessa época o Recife estava dominado pelos sentimentos
liberais. Padres, militares, e maçons uniam-se pela emancipação política do
Brasil. Frei Caneca, Padre Roma, Domingos José Martins, entre outros,
preparavam um levante para 8 de março de 1817, mas foram presos e alguns
levados para Salvador. Depois de quatro anos Frei Caneca obteve o perdão Real.
De volta ao Recife é nomeado no dia 1 de janeiro de 1822 para lecionar
Geometria elementar.
Proclamada a Independência do Brasil, os desentendimentos
entre brasileiros e portugueses não havia acabado. Em 1824 uma nova revolução
estava se formando, A Confederação do Equador, que para muitos foi o
prolongamento da Revolução Pernambucana. O jornal Typhis Pernambucano, que
fundou e dirigiu desde 25 de dezembro de 1823 até agosto de 1824, alimentava as
ideias revolucionárias. "Quem bebe da minha caneca tem sede de
Liberdade" dizia Caneca.
Participou ativamente da Confederação do Equador, sendo
aprisionado e condenado à forca. Os carrascos escolhidos se recusaram a
enforcar Frei Caneca. Joaquim do Amor Divino Rabelo, frei Caneca, foi fuzilado
no dia 13 de janeiro de 1825.
Escreveu: "Dissertação Sobre o Que se Deve Entender
por Pátria", "De Um Cidadão e Deveres Deste para com a Pátria",
"Itinerário de uma Viagem ao Ceará", "Tratado de
Eloquência", "História da Província de Pernambuco".
Algumas curiosidades de frei caneca:
·Joaquim
da Silva Rabelo nasceu no dia 20 de agosto de 1779 em Recife, Pernambuco. Aos
20 anos, ordenou-se padre pela Ordem dos Carmelitas e passou a se chamar
Joaquim do Amor Divino.
·Virou
frei Caneca porque seu pai era fabricantes de canecas.
·Deu aulas
de retórica e geometria para noviços.
·Participou
da Revolta Pernambucana em 1817. Ficou preso durante quatro anos e acabou sendo
anistiado.
·Depois da
proclamação da Independência, no entanto, Caneca passou a fazer duras críticas
a d. Pedro I no jornal "Typhis Pernambucano", que ele mesmo fundou.
·Mais
tarde, foi um dos principais líderes da Confederação do Equador, sufocada pelo
governo de Pernambuco. Preso e condenado, ele foi levado à força em 13 de
janeiro de 1825.
·Em
homenagem a frei Caneca, o poeta pernambucano João Cabral de Melo Neto escreveu
o Auto do frade, lançado em 1983.
OBS: As
informações do texto e o vídeo foram retirados dos sites a seguir:
Hoje estamos aqui para falar de ninguém menos que a maior figura da Independência do Brasil, o tão famoso Dom Pedro I.
Começaremos com dois vídeos sobre essa figura, e depois um pouco de sua história e alguns fatos curiosos de sua vida.
Dom Pedro
I foi o primeiro imperador do Brasil. Seu nome completo era Pedro de Alcântara
Francisco António João Carlos Xavier de Paula Miguel Rafael Joaquim José
Gonzaga Pascoal Cipriano Serafim de Bragança e Bourbon.
Nasceu na
cidade portuguesa de Queluz em 12 de outubro de 1798. Chegou ao Brasil em 1808,
com 9 anos de idade, em companhia da mãe, D. Carlota Joaquina, e do pai, D.
João VI de Portugal.
Desde criança
apresentou forte espírito de liderança. Quando, aos 22 anos, assumiu o governo
brasileiro na condição de príncipe regente, agiu como brasileiro visando aos
interesses de nosso povo. Também por este motivo, decidiu ficar no Brasil
quando a corte portuguesa o chamou de volta a Portugal. Nessa ocasião, conhecida
como Dia do Fico (9 de janeiro de 1822), ele demonstrou seu grande amor pelo
Brasil, levando-o a proclamar a nossa independência em 7 de Setembro de 1822.
Foi imperador do
Brasil entre 1822 e 1831. Dom Pedro foi o principal responsável pela
consolidação da independência brasileira, embora tenha tido um governo bastante
tumultuado em função das revoltas e conflitos ocorridos no Brasil durante seu
reinado.
Dom Pedro I foi o
soberano que abdicou a duas coroas. Herdou do pai a coroa portuguesa. Para
terminar com as lutas entre brasileiros e portugueses e com os conflitos no
Brasil, renunciou a coroa brasileira, passando-a ao filho, Pedro de Alcântara,
que seria Dom Pedro II.
Aos 36 anos de idade,
contraiu tuberculose, doença fatal na época. Faleceu em sua cidade natal em 24
de setembro de 1834.
Algumas
curiosidades de Dom Pedro I:
·Dom Pedro I enviava pelos pubianos e desenhos
eróticos para a amante;
·A fama de amante insaciável de Dom Pedro I
começou já aos 16 anos de idade;
·Na idade adulta Dom Pedro I tinha três paixões:
mulheres, cavalos e música;
·A primeira amante de Dom Pedro I foi a bailarina
francesa Noémi Thierry, com quem ele teve um filho, que morreu no parto;
·A grande paixão da vida de Dom Pedro I foi a Domitila
de Castro, a quem o nobre deu o título de Marquesa de Santos, além de quatro
filhos;
·A fama de Dom Pedro I não era por acaso. Ele
chegou, até mesmo, ter um filho com Ana Augusta, uma monja portuguesa;
·Dom Pedro I não deixava suas escravas em paz,
frequentava bordéis e seduzia moças de família;
·Dom Pedro I se casou com Dona Leopoldina, e a
história dá a entender que a imperatriz morreu de tristeza, por causa das
aventuras amorosas do marido;
·Dom Pedro I também teve um caso com a irmão de
Marquesa de Santos, a Baronesa de Sorocaba Maria Benedita de Castro Canto e
Melo, a quem deu um filho;
·Dom Pedro I, teve nada menos, que 18 filhos
entre legítimos e ilegítimos;
OBS: Vídeos e informações do texto retirados dos sites a seguir: